Física e Animação em 2D

Nos jogos podemos ter personagens que saltam, pulam, entre outras ações. O personagem é um corpo, as ações de saltar ou pular são onde é aplicada a força de baixo para cima para saltar ou pular. A gravidade é o trazer o corpo de volta para o chão e as colisões fazem o personagem parar ou ir para a próxima ação (CÁSSIO, 2014).

No desenvolvimento de jogos, a física está presente, assim como em nosso cotidiano. Segundo Freitas (2014, p. 20), o “[...] motor de física simula a física real como gravidade, elasticidade, fricção, bem como calcula movimento de colisão entre corpos”. A Figura 6 ilustra como a física está presente no jogo e na animação dos personagens e elementos que o compõem. No desenvolvimento de grandes jogos, é comum termos o profissional ‘Programador de Física’, que é o responsável pela criação do código que simula as reações físicas, a força, fenômenos naturais, entre outras simulações (FLEURY et al., 2014).


Além de motores de física, é comum encontrarmos na literatura seu sinônimo, engines. Nem sempre podemos contar com um Programador de Física em um projeto, mas isso não é um grande problema, não é mesmo? Temos as tecnologias para auxiliar no desenvolvimento de jogos, com isso, conforme Cássio (2014), podemos utilizar “bibliotecas, frameworks, que pretendem simular física realista em um computador, poupando o programador de conhecer fórmulas e inúmeros detalhes”. Segundo Biurrum (2015, p. 23):

Basicamente, encontramos nos jogos eletrônicos características de dois grandes segmentos da física: mecânica clássica e ondulatória. Dessas áreas é comum a utilização dos conhecimentos da cinemática, dinâmica, trabalho e mecânica, sistema de partículas, colisões, movimento rotacional, gravitação, fluidos, som e luz. (...) Dois elementos da física são constantemente aplicados na partida do jogo. São eles: movimentação e colisão. O movimento dos elementos gráficos acontece a partir da alteração de suas coordenadas X e Y na cena, tendo como base suas velocidades e direções atuais. 

A física está presente em qualquer jogo atualmente, porém, cada tipo de jogo pode ter um certo nível de necessidade para física (MIOTO, 2010). O que vai determinar as frameworks ou bibliotecas que serão utilizadas depende do que você irá desenvolver. 

 

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